EVIDÊNCIAS DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA NO PÓS-PARTO IMEDIATO

Autores

  • Keila Araujo MONTEIRO Universidade Federal de Mato Grosso/
  • Bruna Nascimento GODOI Universidade Federal de Mato Grosso.
  • Olegário Rosa TOLEDO Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
  • Flávia Lucia DAVID Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Mariza Martins AVELINO Universidade Federal de Goiás (UFG).
  • Eleomar Vilela MORAES Universidade Federal de Goiás (UFG).

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n4.33808

Resumo

Objetivo: analisar a prevalência dos sintomas da depressão e suas associações com características sociais, econômicas, comportamentais, psicológicas e obstétricas no pó-parto imediato. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e probabilístico, realizado com 204 puérperas no pós-parto imediato, atendidas em um hospital público na cidade de Barra do Garças-MT, Brasil, no período de agosto de 2015 a junho de 2016. A prevalência de sintomas depressivos foi avaliada através da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS), com escore ≥ 10. Os dados foram analisados com auxilio do programa EPI-INFO® versão 7.1.5.0. As associações foram feitas por meio dos testes Exato de Fisher, Mantel-Haenszel, Razão de Chances (Odds Ratio), sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A amostra foi constituída por puérperas com idades entre 18 e 42 anos, sendo a maioria composta por mulheres jovens com média de 25 anos (±5,32). Na análise multivariada os fatores com indicativo de associação foram: ingestão de álcool nos três primeiros meses de gestação (OR=1,99; IC95%=0,65-6,09), uso de tabaco (OR=10,80; IC95%=2,13-54,60), problema mental familiar (OR=4,34; IC95%=1,56-12,09), sofrer violência psicológica ou emocional (OR=2,57; IC95%=1,04-6,36), sogra interferir nos cuidados com o bebê (OR=4,21; IC95%=1,65-10,78) e o tipo de moradia (OR=2,79; IC95%=1,13-6,87). Conclusão: A prevalência de sintomas depressivos no puerpério imediato foi elevada (24,51%). Além disso, adverte-se para um forte indicativo de associação entre sintomas da depressão pós-parto e o uso de tabaco, ter familiar com problema mental, a sogra interferir nos cuidados do recém-nascido, morar de aluguel e sofrer violência psicológica/emocional. DESCRITORES: Transtornos Mentais. Depressão Pós-Parto. Prevalência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Keila Araujo MONTEIRO, Universidade Federal de Mato Grosso/

Acadêmica do Curso de Famácia ICBS/CUA/UFMT

Bruna Nascimento GODOI, Universidade Federal de Mato Grosso.

Acadêmica do Curso de Famácia ICBS/CUA/UFMT

Olegário Rosa TOLEDO, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Prof. Adjunto do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS).

Flávia Lucia DAVID, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Prof. Associada do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS).

Mariza Martins AVELINO, Universidade Federal de Goiás (UFG).

Profa. Associada do Departamento de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina da Goiânia. Goiás.

Eleomar Vilela MORAES, Universidade Federal de Goiás (UFG).

Doutoranda da Pós-graduação em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás

Downloads

Publicado

2018-06-27

Como Citar

MONTEIRO, K. A., GODOI, B. N., TOLEDO, O. R., DAVID, F. L., AVELINO, M. M., & MORAES, E. V. (2018). EVIDÊNCIAS DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA NO PÓS-PARTO IMEDIATO. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(4), 379–388. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n4.33808

Edição

Seção

Pesquisa