https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/issue/feed Aufklärung: revista de filosofia 2024-03-15T15:30:30-03:00 Revista Aufklärung revistaaufklarung@hotmail.com Open Journal Systems <p><em><strong>Aufklärung, revista de filosofia</strong></em> (Qualis A3, DOI 10.18012/ARF) tem foco na publicação de artigos na área de filosofia, ou que sejam relevantes para a pesquisa em filosofia. Tem como objetivos: a) contribuir para a formação acadêmica de profissionais de filosofia [ensino e pesquisa] e áreas afins; b) contribuir para a efetivação de políticas da área de filosofia, ao propiciar a divulgação de resultados originados a partir de pesquisas filosóficas voltadas para a pós-graduação com base em princípios éticos tranparentes; e c) constituir-se como um espaço aberto para o debate entre pesquisadores do Brasil e do exterior.</p> https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/69584 El arte y la filosofía como prevención y sanación. El caso de la violência en Guayaquil, Ecuador 2024-03-11T11:01:53-03:00 Gerardo Miguel Nieves-Loja gnieves@unach.edu.ec Patricio Sánchez-Quinchuela gnieves@unach.edu.ec <p>En primer lugar, el presente artículo analiza la potencialidad que tienen las prácticas artísticas y manifestaciones culturales desarrolladas en zonas periféricas, urbano-marginales de la ciudad de Guayaquil como un mecanismo de integración y cohesión social para prevenir la violencia. Para ello, metodológicamente se propone un abordaje cualitativo de experiencias desarrolladas en este campo por instituciones de cooperación al desarrollo, que trabajan en articulación con la Universidad de las Artes. Se parte entonces de la recopilación de evidencia documentada de ejecución de proyectos, entrevistas y textos académicos, para luego desarrollar un análisis e interpretación de los procesos y resultados alcanzados en esas intervenciones realizadas principalmente en sectores como Isla Trinitaria y barrios del Noroeste de Guayaquil, sitios de alta conflictividad e inseguridad. En segundo lugar, se lleva a cabo un estudio analítico sobre algunos pensadores que tratan el tema de la violencia y de la paz. Estos estudios pueden iluminar y ofrecer herramientas teóricas para la resolución de conflictos. No todo está perdido y sin esperanza, es posible (re) construir y recuperar la armonía perdida.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/66185 What the Language of the Third Reich – as Described by Klemperer – Can Teach Us about Certainties in Wittgenstein’s Sense 2023-03-18T12:52:26-03:00 José María Ariso josemaria.ariso@unir.net <p>Victor Klemperer (1881-1960) was a German Professor of Romance Languages who became famous especially for the writings in which he related how the Nazis deformed the German language to the extent of developing what he called ‘the language of the Third Reich’. In this paper, I aim to explain what this language reveals about certainties understood in Wittgenstein’s sense, which in turn might also contribute to providing a more comprehensive view of the extent to which the language of the Third Reich was carefully designed to decisively influence Germans’ attitude and worldview. Specifically, I will address eight issues: the perversion of morality through a radically bipolarized message; the creation of a context in which all judgements should be given up; the use of two kinds of persuasion; the bias for overgeneralizing the spreading of certainties; the difficulty of assessing borderline cases of being certain; the propagandistic mistake of crying out alleged certainties; the emotional exclusion of doubt – paying particular attention to the realms of army and religion as well as to the use of slogans and superlatives; and the replacement of Nazi world-pictures.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/65627 O fundo obscuro da alma: Baumgarten e os fundamentos metafísicos da Estética 2023-01-28T12:25:09-03:00 Douglas Chaves de Souza douglasssabec@hotmail.com <p>Este artigo propõe um estudo sobre algumas reflexões filosóficas feitas por Alexander Baumgarten no contexto dos desdobramentos do racionalismo escolástico de Leibniz. Investigarei as teses metafísicas, sobretudo as que explicam a estrutura do conhecimento sensível, a psicologia empírica e as faculdades da gnosiologia inferior. Além disso, veremos de que maneira Baumgarten retoma as teorias clássicas da retórica e da poética para criar seu sistema das artes, examinando o papel das percepções da alma na produção e contemplação da beleza. Por fim, analisaremos de que maneira a estética baumgartiana sintetiza as verdades metafísicas e os estudos clássicos em uma única disciplina filosófica, ao fomentar uma educação cultural de elevação espiritual.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/65715 Haití como no-lugar: la revolución racializada y la filosofía hegeliana de la historia. 2023-02-06T12:10:54-03:00 Angelo Narváez León angelo.narvaez.l@gmail.com <p>En este artículo analizaremos los posibles criterios epistemológicos que, en el contexto de la filosofía hegeliana de la historia mundial, circunscriben el largo proceso revolucionario haitiano en un no-lugar narrativo. Contrario al imaginario político, económico y cultural europeo de fines del siglo XVIII y comienzos del siglo XIX, que vio en la Revolución haitiana un acontecimiento que directa o indirectamente repercute en las transformación geopolítica global, en los discursos abolicionistas y en la flujos comerciales a través del Atlántico, Hegel parece en principio desatender la especificidad del proceso, aunque, como sostenemos en este contexto, es posible rastrear los motivos de una exclusión deliberada que responder a una ideas precisas de libertad y terror que anteceden, y por tanto determinan, el lugar de la Revolución haitiana en la historia mundial. &nbsp;</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/69585 Building the civic consciousness of the socialist rule of law in Vietnam nowadays 2024-03-11T11:05:16-03:00 Dung Bui Xuan xuanthanh@ueh.edu.vn <p>Vietnam is implementing global socio-economic integration, so the law must also be renovated to meet the requirements of international integration. Because the law is attached to the country's institutions, it shows the consistency in Vietnam's politics, economy, and diplomacy. In the world, the rule of law is a typical value that humanity aims for because it upholds the law, expressing our nation's aspiration for a democratic and equal society. Therefore, Vietnam has built a socialist rule of law. To achieve this, Vietnam must ensure the free power of its citizens, promote the democracy of the state, and ensure that power belongs to the people. The paper uses a materialist dialectical method to examine the building of civic consciousness that promotes the perfection of Vietnam's current socialist rule of law. At the same time, the article also uses analytical methods and synthetic methods to clarify the sense of citizenship in the Vietnamese state, Vietnam's political institutions, and the development of the socialist rule of law is correct.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/69586 Fukuzawa Yukichi's conception of practical learning in "An encouragement of learning" and its historical significance 2024-03-11T11:07:35-03:00 Nguyen Thanh Nam Nguyenthanhnam@vnuhcm.edu.vn Cao Xuan Long Caoxuanlong@hcmussh.edu.vn <p>The book "An Encouragement of Learning" by Fukuzawa Yukichi (1834 - 1901) is among those that had a significant impact on Japan’s development in the late 19th century and early 20th century. It contains a wealth of original educational theory on a variety of topics, including the function of education, the subject, goal, content, and methodology of practical learning. Fukuzawa Yukichi's perspectives on practical learning still prove to have historical influence on the development of education today.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/66174 As regras de redução são fáceis mesmo dentro de uma visão popperiana 2023-03-16T17:18:21-03:00 Miguel López-Astorga milopez@utalca.cl <p>Rudolf Carnap propôs três regras de redução para melhorar a linguagem científica. Essas regras indicam quando é correto adicionar uma propriedade em situações em que outras propriedades já são tidas. Assumindo a teoria dos modelos mentais, foi demonstrado que as regras não são difíceis de usar do ponto de vista cognitivo. A chave para argumentar isso é aceitar que a mente humana funciona como afirmam as teorias de processo dual. De acordo com essas teorias, as pessoas podem usar dois sistemas diferentes. Um deles implica esforço, mas o outro não. Assim, a ideia é que as regras de redução de Carnap podem ser aplicadas recorrendo apenas ao sistema não implicando esforço cognitivo. Este artigo vai um passo além e propõe que, mesmo sob uma perspectiva popperiana, as regras de redução continuam não sendo difíceis. Pode-se pensar que a falseabilidade requer esforço cognitivo porque precisa abordar situações em que as sentenças são falsas. No entanto, este artigo tenta explicar que, seguindo a teoria dos modelos mentais, isso não é difícil se as sentenças são condicionais, e as sentenças nas regras de redução têm estruturas condicionais. </p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/66735 O conceito de contradição em Hegel e a Logica Difusa 2023-05-22T16:27:41-03:00 Michele Borges Heldt heldt.michele@hotmail.com <p>Em minha tese de doutorado defendi que, para compreender como Hegel articula a passagem da contradição dialética à lógica, o conceito hegeliano de contradição deve ser analisado sob a perspectiva de uma antinomia. Para sustentar este argumento, propus uma atualização deste conceito a partir de uma estrutura antinômica. Essa atualização, porém, trouxe um outro problema: nessa reconstrução, a contradição, em Hegel, continua a se desenvolver de maneira gradativa, ao passo que a lógica tradicional trabalha apenas com valores de p e -p, e não com níveis de gradação.</p> <p>Assim, para continuar sustentando o argumento de que o conceito hegeliano de contradição, sob a perspectiva de uma antinomia, pode ser compreendido como uma contradição lógica, seria necessário encontrar uma lógica que não operasse apenas com valores binários, mas também com níveis de gradação. Foi a partir dessa necessidade que surgiu a ideia de aplicar o conceito de contradição em Hegel à Lógica Difusa, e esta é, portanto, a proposta do presente artigo.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/62448 A respeito da crítica de Schopenhauer à doutrina do direito de Kant 2022-03-04T10:13:27-03:00 Antonio Alves P. Junior antonioalvespereirajr1@gmail.com <p>No presente artigo tenho o intento de demonstrar o motivo de Schopenhauer ser um crítico ferrenho da <em>doutrina do direito</em> de Kant, e para tal empreendimento, além das investigações na <em>Metafísica dos costumes</em>, obra capital onde se encontram os conteúdos sobre a doutrina do direito de Kant, restrinjo minhas explicações em relação aos textos de Schopenhauer, principalmente em <em>Sobre o fundamento da moral</em> (para nesse caso, expor a crítica da ética na forma legislativa-imperativa), ao § 62 do primeiro tomo de <em>O mundo como vontade e representação</em>, como também ao <em>Apêndice</em> deste mesmo livro, intitulado de <em>Crítica à filosofia kantiana</em>, (para nesse caso expor a concessão feita por Schopenhauer para compreender o direito como positivo tendo em vista o <em>direito de coação</em>) e por fim, também em <em>Sobre a liberdade da vontade</em>, para expor os conceitos de <em>liberdade física</em> e <em>moral</em>, essenciais para compreender à crítica de Schopenhauer à doutrina do direito kantiana.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/65765 Três objeções ao uso de violência em defesa de animais não-humanos e por que elas fracassam 2023-02-09T16:16:57-03:00 Gabriel Garmendia da Trindade garmendia_gabriel@hotmail.com <p>No presente artigo analisarei as três principais objeções comumente empregadas para rejeitar o uso de violência em defesa de animais não-humanos. Existe a ideia de que a violência é inerentemente errada e sempre deveria ser repudiada – eu chamo isso de ‘Objeção do Pacifista Absoluto’. Há também a perspectiva de que a utilização de violência por ativistas interespécies acaba alienando o grande público do movimento pelos direitos dos animais não-humanos como um todo – eu me refiro a esse argumento como ‘Objeção da Hostilidade Pública’. Por último, encontra-se na literatura dos estudos interespécies o argumento de que lançar mão de violência pró-não-humanos é contraproducente, pois táticas violentas seriam responsáveis pela criação de leis que protegem aqueles que exploram os animais não-humanos e criminalizam as ações de ativistas interespécies – essa é a ‘Objeção do Impacto Contraproducente Visível’. Após apresentar cada uma dessas objeções explicarei por que nenhuma delas é capaz de oferecer um argumento definitivo contra o uso de estratégias violentas em favor dos membros de outras espécies animais sencientes.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64827 O papel da cultura na hermenêutica jurídica 2022-11-14T23:42:14-03:00 Juan Arcides Chirino Colina jchirino3@gmail.com Mauro Augusto Ponce de Leão Braga mauro-braga@vol.com.br <p><span style="font-weight: 400;">Este é um estudo sobre a mediação da cultura no processo de compreensão e interpretação das normas jurídicas na determinação de seu significado e alcance de sua aplicação concreta, com base no estudo da obra Verdade e Método, de Hans-Georg&nbsp; Gadamer, analisa-se o papel da cultura no procedimento hermenêutico jurídico, tanto do ponto de vista do intérprete, quanto do destinatário da norma jurídica, onde o jurista entra no jogo da interpretação da norma, com o conjunto de preconceitos proporcionado pela tradição, tendo um horizonte que deve fundir-se com o horizonte do caso concreto, para produzir simultaneamente uma compreensão e interpretação da norma, que permita resolver o caso concreto, por uma solução interpretativa criativa que se manifesta através da linguagem, que no que lhe concerne é um produto cultural que permite a compreensão e expressão do pensamento humano em diálogo&nbsp; até com outras culturas, para que a cultura seja o palco, o horizonte onde se dá o processo histórico de formação e aplicação do ordenamento jurídico.</span></p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/65789 A educação é uma ideia, segundo Kant: a unidade dos conceitos de doutrina e arte de educaar 2023-02-11T11:47:43-03:00 Tomaz Martins da Silva Filho tomaz.martins@ifpa.edu.br <p>Nos escritos kantianos sobre o tema da educação (<em>Erziehung</em>), podemos perceber que o filósofo refere-se ao processo educativo de diversos modos, seja como sendo uma arte de educar (<em>Erziehungskunst</em>), como formação (<em>Bildung</em>), como doutrina da educação (<em>Erziehungslehre</em>) ou como sendo uma ideia (<em>Idee</em>). Essa multiplicidade de noções não é de modo algum arbitrária, mas cada uma se relaciona entre si e tem como ponto fulcral o conceito de educação como uma ideia, isto é, um conceito da razão que seja a medida do que se pretende, assim como a condição de possibilidade da própria experiência educativa. Sendo, desse modo, para todos os casos, um máximo como medida em consideração a outras grandezas menores. Na recomposição do conceito de educação, a ideia é o princípio regulador da teoria ou da doutrina da educação, a arte certamente é a habilidade que desenvolverá <em>in concreto</em> o que foi raciocinado no cânon doutrinal. Isso posto, a educação, enquanto ideia, assume a função reguladora da perseguição de fins, sendo ela o fim da doutrina da educação e, para a arte de educar, isto é, para a pedagogia (<em>Pädagogik</em>), ela é o máximo grau de perfeição a que se deve comparar a educação do tempo presente.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/65857 Reinterpretando a pólis democrática: a tensão da justiça no inquérito de Édipo 2023-02-16T16:14:53-03:00 Ricardo Manoel de Oliveira Morais ricardo_mom@hotmail.com Patricio Tierno ricardo_mom@hotmail.com <p style="font-weight: 400;">O objetivo é analisar algumas interpretações conexas que giram em torno da tensão entre duas concepções da <em>díke</em> em <em>Édipo Rei</em>. Como as tragédias ocupavam um papel privilegiado na <em>pólis</em> ateniense, pode-se dizer que as exibições e festividades trágicas eram uma verdadeira instituição política. Não por acaso se pode afirmar que as peças apontavam para um conflito entre os valores aristocráticos tradicionais e a nova ordem democrática. Tal tensão pode ser evidenciada na investigação promovida por Édipo que se manifesta em duas formas de justiça, uma de origem divina e outra, humana. Para tanto, este texto, em um primeiro momento, descreve a relação entre tragédia e <em>pólis</em>; após essa introdução, assinala o conflito que se desenhava na democracia e que se reflete nas tragédias; por fim, examina a possível articulação racional entre a <em>díke</em> tradicional e sua contrapartida humana.</p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/66552 Raízes ultraconservadoras da direita na perspectiva adorniana 2023-04-30T21:11:41-03:00 Mara Cristina Pereira mara.mariano14@gmail.com <p>Na palestra proferida no ano de 1967, Theodor W. Adorno, um dos grandes pensadores da Escola de Frankfurt, começa ressaltando que não intenciona apresentar uma visão da direita radical na completude que o tema exige, mas sim apontar algumas das características de uma nova direita mais radical do que ele havia abordado em uma palestra no ano de 1959. Dessa forma, frente aos novos elementos socioeconômicos da recente queda do nazifascism, o filósofo alemão considerou necessário abordar novos aspectos do que ele chamou de <em>novo radicalismo de direita. </em></p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024