A imagem arquetípica da guerreira: um diálogo com as mulheres empoderadas no candomblé

Autores

  • Larissa Fernandes Caldas Barboza UFPB- UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2017v7n1.33582

Palavras-chave:

Empoderamento, Candomblé, Orixás, Arquétipo

Resumo

O presente artigo traz um recorte da dissertação “Mito, História e Individuação do feminino no candomblé: As imagens arquetípicas da guerreira, da amante e da mãe”, fundamentado na perspectiva da psicologia analítica, e discute o empoderamento feminino como uma atitude fortalecida nas mulheres da religião do candomblé. O empoderamento é resultado de um processo intrínseco que promove uma mudança estrutural na psique repercutindo ações potenciais na sociedade. O objetivo deste trabalho é trazer uma reflexão sobre esta atitude de poder que tem se tornado o ímpeto de transfiguração de mulheres dentro e fora da religião. Essencialmente no candomblé, é possível observar que o empoderamento vem como resultado de um processo já inserido nas próprias adeptas, desde o início de suas jornadas na religião, devido a dois fatores: a historicidade e a memória das mulheres do candomblé; e a influência das imagens arquetípicas presentes nos mitos e na personalidade de seus orixás. Estes dois fatores são essencialmente reguladores para que a psique feminina represente em si mesma a faceta do arquétipo de guerreira em atitudes de empoderamento.

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Biografia do Autor

Larissa Fernandes Caldas Barboza, UFPB- UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Psicóloga Junguiana e Mestre em Ciências das Religiões pela UFPB.

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Publicado

2017-06-08

Edição

Seção

Artigos: Temática Livre