A CONCEPÇÃO DE ERÓTICA NA OBRA “O TEMPO E O OUTRO”, DE LEVINAS<a href="http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v3i1.12998"><i> <b>[doi: 10.7443/problemata.v3i1.12998]</b></i></a>

Autores

  • José Tadeu Batista de Souza

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v3i1.12998

Palavras-chave:

Erótica, Alteridade, Feminilidade, Fecundidade, Paternidade

Resumo

Propomo-nos a apresentar a reflexão levinasiana sobre a erótica na obra “O Tempo e o Outro”. Trata-se de expor as categorias utilizadas por Levinas para apresentar a erótica como um âmbito possível de se fazer a  experiência da relação original com o outro, respeitando a sua alteridade. Ele sugere a relação erótica como situação capaz de exibir “a pureza da alteridade do outro”, uma ideia de alteridade que não é a simples inversão da identidade. A sua intenção é defender uma concepção de alteridade como um modo próprio de ser do outro. Ele apresenta a categoria do feminino como um termo que “retém absolutamente sua outredade”.  Aqui se preocupa em expor sua compreensão de “diferença sexual”, distinguindo-a da “divisão lógica em gêneros e espécies”, da “contradição”, e da “dualidade”. Propõe a carícia como um modo de contato que se concretiza para além dele mesmo, da objetividade e se abre para o inacessível porvir. Finalmente, explicita o conceito de fecundidade, mostrando como é que no erótico “pode o eu converter-se em diferente de si mesmo”, o que se torna possível mediante a paternidade.

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Publicado

03-07-2012

Edição

Seção

Artigos