Nômades, Errantes e Queering: ou da estranheza de se tornar estranho.

Autores

  • Cledione Jacinto de Freitas Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/ Assis
  • José Sterza Justo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis
  • Wiliam Siqueira Peres Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.33083

Resumo

Moradores de rua, andarilhos de estrada e trecheiros, constituem um modo de nômadismo cuja característica principal é a deambulação pelas ruas das cidades e acostamentos das rodovias. Trata-se de um modo de vida diferente do convencional por abdicar de uma moradia e residência fixas e produzir a vida em espaços abertos, do trabalho ao amor. O objetivo do presente artigo é discutir a utilização de espaços urbanos por moradores de rua, andarilhos e trecheiros, a partir de observações de campo, utilizando como referencial a teoria queer. Foi possível constatar que o uso dos espaços urbanos feitos por esses nômades e errantes foge aos usos convencionais e normalizados despertando sensações de estranhamento e excentricidade, por isso mesmo podendo ser entendido como práticas queering.

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Biografia do Autor

Cledione Jacinto de Freitas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/ Assis

Psicólogo, Doutorando em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – Assis

José Sterza Justo, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis

Professor assistente doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis

Wiliam Siqueira Peres, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Faculdade de Ciências e Letras – UNESP/Assis

é professor do Departamentode Psicologia Clínica e Programa de Pós-Graduação em Psicologia (mestrado e doutorado)na Faculdade de Ciência e Letras da Universidade Estadual Paulista Júlio de MesquitaFilho (FCL/UNESP-Assis). É doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) e pós-doutor em Psicologia e Estudosde Gênero pela Universidad de Buenos Aires (UBA). Autor de artigos e capítulos de livrossobre sexualidades, teorias queer, clínica social. É vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisassobre as Sexualidades (GEPS/CNPq).

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Publicado

2018-01-12

Como Citar

FREITAS, C. J. de; JUSTO, J. S.; PERES, W. S. Nômades, Errantes e Queering: ou da estranheza de se tornar estranho. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 108–119, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.33083. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/33083. Acesso em: 18 abr. 2024.