Uma representação singular do corpo feminino na diáspora somali

Autores

  • Márcia de Almeida Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37727

Resumo

A atribuição de identidades estereotipadas aprisionou mulheres e “culturas outras” em um papel subalterno, excluindo subjetividades individuais, relações, conflitos, questionamentos e mudanças. No entanto, no caso de escritoras com origens em ex-colônias italianas na África, essas subjetividades estão vivas, se exprimem ao nosso redor e produzem uma nova literatura, que atravessa fronteiras territoriais e simbólicas. Assim, este artigo propõe, com base na crítica pós-colonial e nos estudos de gênero, a leitura de Madre piccola, romance da escritora ítalo-somali Cristina Ubax Ali Farah, que, por meio de uma representação singular do corpo feminino, denuncia o passado colonial, indelével, e revela a permanência de relações opressivas ainda nos dias de hoje.

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Publicado

2018-01-12

Como Citar

DE ALMEIDA, M. Uma representação singular do corpo feminino na diáspora somali. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 3–11, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37727. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/37727. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Corpos recortados: gênero, raça e sexualidade e suas intersecções na literatura