Sem tempo para sonhar (?): Apropriação, Maternagem e Resistência em Um Defeito de Cor e Compaixão

Autores

  • Danielle L. Silva Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37729

Resumo

Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, e Compaixão, de Toni Morrison, encenam e iluminam práticas de maternagem negra em contexto de escravidão no Brasil e Estados Unidos, respectivamente. Ambos os textos literários apresentam inúmeras e cruéis tentativas de apropriação e exploração do corpo feminino negro nos dois países. Tanto Gonçalves quanto Morrison criaram personagens femininas negras que se sacrificam e trabalham incansavelmente, mas que também vislumbram a possibilidade de sonhar, transgredir e resistir. Ademais, os dois textos literários dão visibilidade à maternagem e aos corpos maternos negros, tantas vezes idealizados, romantizados ou silenciados.

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Publicado

2018-01-12

Como Citar

SILVA, D. L. Sem tempo para sonhar (?): Apropriação, Maternagem e Resistência em Um Defeito de Cor e Compaixão. Revista Ártemis, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 18–28, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37729. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/37729. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Corpos recortados: gênero, raça e sexualidade e suas intersecções na literatura