OS CURRÍCULOS PENSADOS PARA A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA NO BRASIL E EM PORTUGAL

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DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2019v12n1.38745

Palavras-chave:

Crianças, Infâncias, Currículo, Educação, Participação

Resumo

Este artigo tem como objetivo suscitar uma reflexão sobre uma das pautas de discussão dos Estudos Sociais da Infância, que se refere a necessidade de ultrapassar a invisibilidade social das crianças nos diferentes contextos, garantindo a elas o direito à participação. O principal objetivo da pesquisa a que se refere este artigo foi apreender as percepções das crianças a respeito dos currículos pensados para a formação delas, compreendendo os sentidos e significados que elas atribuíam ao que lhes era ensinado. Os contextos da pesquisa foram um Jardim de Infância situado em, em Porto, Portugal e uma Unidade Municipal de Educação Infantil em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Valorizar as culturas infantis, colocando em evidência o currículo na perspectiva das crianças, foi uma das ações da pesquisa que trouxe à tona a denúncia de práticas que reafirmam a invisibilidade social das novas gerações, por vezes reforçada dentro das instituições de educação infantil por meio de um desenho curricular pensado pelos adultos para as crianças e que muito pouco contempla os anseios dos sujeitos de pouca idade.

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Biografia do Autor

Ana Paula Braz Maletta, Universidade do Estado de Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e
Professora da Universidade do Estado de Minas Gerais.

Magali dos Reis, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

02-03-2019

Como Citar

MALETTA, A. P. B.; REIS, M. dos. OS CURRÍCULOS PENSADOS PARA A EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA NO BRASIL E EM PORTUGAL: alguns apontamentos!. Revista Espaço do Currículo, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 60–75, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.1983-1579.2019v12n1.38745. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/ufpb.1983-1579.2019v12n1.38745. Acesso em: 28 mar. 2024.