Representações sociais dos participantes dos “rolezinhos” através das mídias digitais

Autores

  • Lucas Sant'Ana Nunes Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp)
  • Claudio Bertolli Filho

Resumo

Este artigo se compromete a analisar como os participantes dos “rolezinhos”, em sua maioria jovens negros e de periferia, foram representados nas mídias digitais e quais os impactos dessas construções simbólicas para a vida social. Utilizando o conceito de representação social de Moscovici, pretende-se realizar uma análise de conteúdo a partir do portal de notícias online da Folha de São Paulo, além de analisar os comentários dos internautas logo após a narração jornalística. Constata-se que o jovem negro e de periferia, que participa dos “rolezinhos”, é criminalizado na sociedade, causando medo no ambiente social da classe média, sendo representado muitas vezes como vândalo e perturbador da ordem social que havia se estabelecido nos espaços privados de consumo.

Palavras-Chave: Representações Sociais. “Rolezinhos”. Jovens negros e de periferia.

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Biografia do Autor

Lucas Sant'Ana Nunes, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp)

Lucas Sant'Ana Nunes, graduado em Relações Públicas e mestrando em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". 

Claudio Bertolli Filho

Graduado em História pela Universidade de São Paulo (1979) e em Ciências Políticas e Sociais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1988); mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (1986), doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (1993) e Livre-docente em Antropologia (2010) pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente é professor adjunto na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia e Comunicação e Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: mídia e cultura, mídia e representação social da medicina, do corpo e das enfermidades, representações sociais, saúde pública.

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Publicado

2016-06-17

Edição

Seção

Artigos