Transgeneridade forcluída
a representação das dinâmicas de violência em Alice Júnior e una Mujer Fantástica
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2025v24n.72981Palavras-chave:
transgênero, cinema latino-americano, relações de poder, forclusão do sujeitoResumo
Como sujeitos dissidentes têm sido representados no cinema latino-americano? Partindo deste questionamento, elegeu-se como objeto de estudo os filmes Alice Júnior (2019) e Una Mujer Fantástica (2017), abordando as relações entre as protagonistas e as instituições sociais. A pesquisa visa identificar as relações de poder presentes em um campo discursivo hegemônico sobre a transgeneridade, a partir das personagens Alice e Marina. A metodologia é qualitativa, fundamentada em uma análise interpretativa sobre aspectos discursivos da transgeneridade, identificando cenas que evidenciem as relações de poder em que as personagens estão imersas, onde a forclusão do sujeito e a violência estão direcionadas a esses corpos trans. O cinema se apresenta como uma forma de reflexão e refração das relações de poder na sociedade contemporânea, produzindo novos olhares e questionamentos sobre a subjetividade trans.
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