A alteridade com humanos e mais-que-humanos como substrato para um outro narrar
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2763-9398.2025v24n.73324Palavras-chave:
Comunicação, Alteridade, Narrativas, Paisagens MultiespéciesResumo
À luz de tensionamentos que epistemologias urgentes e insurgentes oferecem aos campos da comunicação e do jornalismo, requisitando uma inventividade co-produzida, dialogada e crítica, nos perguntamos sobre como oferecer mapas mais plurais para nossas práticas, mapas nos quais não seja possível registrar um habitar sem o Outro, muito além do humano. Assim como nas ciências naturais, o substrato é formado por um conjunto de nutrientes e elementos naturais que propiciam o florescimento de plantas e, portanto, são condição indispensável para a vida de diversas espécies. Na comunicação e no jornalismo contemporâneo, a alteridade com humanos e mais-que-humanos, tomada como expressão de compreensão e de abertura à diversidade, no contexto das paisagens multiespécies do Antropoceno, poderia engendrar e suscitar outras formas de narrar, interdisciplinares, plurais e germinadas à luz do respeito da vida e de um bem-viver ampliado.
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