O direito que nós tem, mas não tem : direitos humanos e o ensino de história na eja do sistema prisional em João Pessoa, um relato de experiência

Deis Maria Lima Cunha Silva; Elenn Patrícia  Costa  Ferenandes; Hildenia  Onias de Sousa

doi:10.22478/ufpb.2527-1083.2025v12.73381

Autores

Deis Maria Lima Cunha Silva
Elenn Patrícia Costa Ferenandes
Hildenia Onias de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2527-1083.2025v12.73381

Palavras-chave:

Ensino de História; Ensino em prisões; Educação de Jovens e Adultos; Educação Popular.

Resumo

O artigo em questão, tem como proposta discutir a contribuição da Educação Popular na perspectiva de Paulo Freire, na Educação de Jovens e Adultos no ensino em prisões pessoenses. Foi pensado a partir do relato de experiência com alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio do sistema prisional. O relato traz a experiência das aulas de História durante o primeiro semestre de 2024, quando foi trabalhado os conteúdos durante o período supracitado a partir de um projeto sobre os Direitos Humanos, com foco no direito à educação. Os objetivos principais deste estudo são: entender de que maneira a Educação Popular viabiliza o processo de ensino e aprendizagem para estudantes privados de liberdade; verificar quais conteúdos apresentados durante o desenvolvimento do projeto despertaram a curiosidade dos estudantes durante as aulas; também objetivamos entender de que maneira a Declaração dos Direitos Humanos pode contribuir com as aulas do componente curricular de História. No que se refere à metodologia, trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica com base em Marconi e Lakatos (2003). Sobre Educação Popular foi feita a pesquisa em Israel Pacheco Júnior e Michelangelo Marques Torres (2009), também fizemos uso de algumas obras de Paulo Freire (1967; 2000; 2005; 2011). Sobre a importância da Educação de Jovens e Adultos, discutimos com base no parecer 11/2000. Com fundamento em José Francisco de Melo Neto, debatemos sobre Educação Popular e Direitos Humanos. Este estudo pode viabilizar outras discussões sobre Educação de Jovens e Adultos em unidades prisionais, Educação Popular e Direitos Humanos.

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