Educação do Campo: reflexões do processo de luta e constituição enquanto direito humano e conquista dos movimentos sociais
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2527-1083.2025v12.73457Palavras-chave:
direito, homem do campo, identidade, movimentos sociais.Resumo
A Educação do Campo no Brasil surgiu da luta dos Movimentos Sociais, que contestavam modelos urbanos de ensino impostos ao campo, defendendo uma educação que valorizasse a cultura, o trabalho e as identidades camponesas, promovida enquanto direito humano centrado no homem do campo enquanto classe trabalhadora em um viés agroecológico. Nesse sentido, buscamos refletir teoricamente sobre a trajetória de luta e constituição da Educação do Campo no Brasil enquanto direito humano, destacando a contribuição dos Movimentos Sociais neste processo. Referenciais teóricos como Arroyo (2007), Caldart (2009) e Molina (2015) embasam as discussões, permitindo uma análise crítica dos desafios e avanços relacionados a Educação do Campo na constituição da sua identidade e pertencimento. Seus resultados trazem as conquistas dos Movimentos Sociais na criação e manutenção dessa Política Pública, a qual denominamos de Educação do Campo, enquanto um direito constitucional. Por fim, buscamos fortalecer a Educação do Campo e refletir acerca da sua importância para a valorização do campo.
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