AVALIAÇÃO DA DINÂMICA PARA O ACESSO À TERRA NA CATEGORIA DE TRABALHO AGRICULTURA FAMILIAR NO CENSO AGROPECUÁRIO DO BRASIL-2017

Resumo

Como se configura a dinâmica para a organização fundiária para a agricultura familiar no Brasil, segundo o censo agropecuário de 2017? O trabalho visa avaliar o acesso à terra para agricultura familiar, no censo agropecuário do Brasil, 2017. Foram analisados artigos  do sciencedirect.com e, documentos dos sites de acesso livre governamental, no censo agropecuário do Brasil ano, 2017, a partir da pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e do  Cadastro Ambiental Rural- CAR- por onde foram avaliadas as tabelas comparativas, respectivamente: a) a distribuição dos estabelecimentos agropecuários, por tipologia e grupos de área total por região brasileira; b) a comparação entre os números estimados de acesso à terra para agricultura familiar e não familiar; c) o acesso à terra pela reforma agrária entre 1986 a 2022. Observou-se que, no ano de 2017 segundo o censo agropecuário para a agricultura familiar no Brasil, por regiões, o grupo total que ocupa áreas de menos de 50 hectares na agricultura familiar apresenta por região os seguintes números: Norte 70%, Nordeste 90%, sudeste 89%, Sul 94% e Centro oeste 71%. Ficou constatado que, entre 2006 e 2017 houve uma variação positiva da agricultura não familiar por unidade em 45% e por hectare em 7%.  Observou-se que, a variação foi considerada menor na análise do mesmo período para a agricultura familiar, que apresentou uma variação menor por unidade em 11% e por hectare em 1%. Com relação aos assentamentos rurais por famílias a maior expressividade ocorreu em 2005 com o assentamento de 102.038 famílias. Já na década entre 2010 a 2020 os números decaíram, consideravelmente.

Palavras-chave: Agricultura, Organização fundiária, assentamentos