As bases behavioristas na gestão do conhecimento
The behaviorism's bases in knowledge management field
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2236-417X.2025v15n2.69512Resumo
O sujeito humano precisa vivenciar as excitações externas para aprendem, inclusive, para construir o conhecimento. A gestão do conhecimento procura obter valor dos recursos intelectuais e de conhecimento através da coerência, das aprendizagens e compartilhamentos de ideias, dos modelos e das ferramentas. O behaviorismo se baseia em análises fundamentadas em leis, esquemas e procedimentos na observação da relação estímulo e repostas e tudo que a orbita, inclusive a aprendizagem e o conhecimento, e as instanciações. O behaviorismo pode ser aplicado de forma teórico-epistêmica sobre a prática no âmbito das ferramentas e seus usos que estão incluídos nos modelos de gestão do conhecimento. O trabalho teve como objetivo analisar algumas ferramentas de gestão do conhecimento através dos aspectos behavioristas. É uma pesquisa qualitativa, método exploratório, de espectro documental e fio teórico dos estudos behavioristas clássico, metodológico e radical. A justificativa do trabalho focou na insuficiência de uma literatura que evidencie a perspectiva teórico-prática epistemológica sobre a abordagem behaviorista na gestão do conhecimento. Ao destacar a gestão de conhecimento, os modelos de gestão de conhecimento, a aplicação das ferramentas nos modelos de gestão de conhecimento, e as ferramentas em si, estas se inserem nas leis, esquemas e procedimentos behavioristas. E, em especial, isso ocorre com as ferramentas, pois há relação estímulo e repostas, assim, se inferindo que o behaviorismo se localiza na prática da gestão de conhecimento.
Downloads
Referências
ARAÚJO, C. A. Ávila. FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: CORRENTES TEÓRICAS E O CONCEITO DE INFORMAÇÃO.Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v. 4, n. 1, p. 57-79, jan./jun. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/pgc/article/view/19120/10827. Acesso em: 13 jan. 2024.
ATKINSON, L. R. et al. Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BARTALO, L.; GUIMARÃES, S. E. R. Estratégias de estudo e aprendizagem de alunos universitários: um estudo exploratório, Informação & Informação, Londrina , v . 13, n. 2 , jul. /dez . 2008. DOI: 10.5433/1981-8920.2008v13n2p1. Acesso em: 2 nov. 2023.
BATISTA, F. F.; QUANDT, C. O. Gestão do conhecimento na administração pública: resultado da pesquisa IPEA 2014 – Práticas de gestão do conhecimento. Brasília: IPEA, 2015
BATISTA, F. F. Proposta de um modelo de gestão do conhecimento com foco na qualidade, Brasília, 2008. Tese (doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - Departamento de Ciência da Informação e Documentação, Universidade de Brasília, Brasília, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/30865706_Proposta_de_um_modelo_de_gestao_do_conhecimento_com_foco_na_qualidade. Acesso em: 13 jan. 2024.
BEHR, A.; MORO, E. L. da S.; ESTABEL, L. B. Gestão da biblioteca escolar: metodologias, enfoques e aplicação de ferramentas de gestão e serviços de biblioteca. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n. 2, p. 32-42, ago. 2008. http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652008000200003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 mar. 2019.
BOISOT, M. H. Knowledge assets: securing competitive advantage in the information economy. New York: Oxford, 1998.
BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia geral. 22. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
BUKOWITZ, W.; WILLIAMS, R. Manual de Gestão do Conhecimento: ferramentas e técnicas que criam valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CATANIA, A. E. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. São Paulo: Artes Médicas Sul, 1999.
CHABET, C. Psicanálise e métodos projetivos. São Paulo: Vetor, 2004.
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Ed. SENAC, 2003.
DAVIDOFF, L. L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson Education, 2001.
DOROW, P. F.; CALLE, G. A. D.; RADOS, G. J. V. Ciclo de conhecimento como gerador de valor: uma proposta integradora. Espacios. Caracas, v. 36, n. 12, 2015. Disponível em: https://www.revistaespacios.com/a15v36n12/15361213.html. Acesso em: 13 jan. 2024.
DUARTE, E. N.; LIRA, S. L.; LIRA, W. S. Gestão do conhecimento: origem, evolução, conceitos e ações. In: DUARTE, E. N.; LLARENA, R. A. S; LIRA, S. L. (org.).
Da informação à auditoria de conhecimento: a base para a inteligência organizacional, João Pessoa: Editora da UFPB, 2014.
FIRESTONE, J. M.; McELROY, M. The new knowledge management. jun. 2004. Disponível em: http://www.kmci.org/media/New_Knowledge_Management.pdf. Acesso em: 13 jan. 2024.
FONTANINI, J. I. Fatores e mecanismos associados à inovação incremental em processos no ambiente industrial: o caso da Café Iguaçu. 2005. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UTFPR - Campus Ponta Grossa, Ponta Grossa/PR.
FRANCA, G. E. et al. Aplicação de storytelling na gestão do conhecimento: revisão sistemática de literatura. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, Brasília, v. 14, n. 3, p. 968-988, set./dez. 2021. Disponível em: https://cip.brapci.inf.br//download/165019. Acesso em: 13 jan. 2024.
FRAINER, J. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2020.
GOMIDE, P. I. C ; WEBER, L. N. D. Análise experimental do comportamento:
manual de laboratório. Curitiba: UFPR, 2003
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GIUSTA, A. S. Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 29, n. 01, mar. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/y9JvZV8HZRFN3XtvJ8vf9Rk/?format=pdf. Acesso em: 9 jan. 2024.
HERNEST, E. R.; ATKINSON, R. C. Introdução à psicologia. 2. ed. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1979.
KELLER, F. S.; SCHOENFELD, W. N. Princípios de psicologia. São Paulo: E.P.U., 1973.
LONGO, M.; MURA, M. The effect of intellectual capital on employees’ satisfaction and retention. Information & Management, n. 48, p. 278-287, 2011.
MARTINS, H. F.; FERREIRA, A. C. Capital intelectual e o ensino superior: análise e perspectivas. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, v. 5, n. 2, 2015.
MARONATO, E. L. S. Gestão do conhecimento: mapeamento das práticas e ferramentas para o compartilhamento do conhecimento em uma instituição pública de ensino superior. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3875/1/CT_PROFIAP_M_Maronato%2C%20Elissandra%20Luiz%20dos%20Santos_2018.pdf. Acesso em: 13 jan. 2024.
MASINI, E.F.S. Enfoque fenomenológico de pesquisa em educação In: FAZENDA, I. (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2004. p. 61-67.
MARX, M.; HILLIX, W. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix, 1973.
MENDONÇA, P. B. H. Gestão do conhecimento: teorias e práticas. Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional, Brasília, 2022. Disponível em:
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/7695/1/Gestao%20do%20Conhecimento.pdf. Acesso em: 13 jan. 2024.
MORIN, E. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
MOSTAFA, S. P.; LIMA, A. B. A.; MURGUIA, E. I. Paradigmas teóricos da biblioteconomia e ciência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 21, n. 3, 1992. Disponível em:
https://cip.brapci.inf.br//download/20991. Acesso em: 13 jan. 2024
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
OLIVEIRA, F. G. Psicologia da educação e da aprendizagem. Indaial: Uniasselvi, 2014.
POLANYI, M. The tacit dimension. London: Routdedge & Kegan Paul, 1966.
PIOVESAN, A e TEMPORINI, E. R. Pesquisa exploratoria: procedimento metodológico para o estudo de fatores humanos no campo da saúde pública. Revista de Saúde Pública, v. 29, n. 4, p. 318-25, 1995. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/fF44L9rmXt8PVYLNvphJgTd/ . Acesso em: 3 nov. 2023.
PROBST, G.; RAUB, S.; ROMHARDT, K. Gestão do conhecimento: os elementos constitutivos do sucesso. Porto Alegre: Bookman, 2002.
SAKELLARIOU, E.; KARANTINOU, K.; GOFFIN, K. From user insights to user foresights: Applying video-based ethnographic narratives and user innovation in NPD. Technological Forecasting and Social Change, v. 153, n. C, 2020. Disponível em:
https://ideas.repec.org/a/eee/tefoso/v153y2020ics0040162518310874.html. Acesso em: 29
jan. 2021.
SANTANA, R. S. et al. ENTRE ÁTOMOS, CÉLULAS E BITS: CONSIDERAÇÕES
EPISTÊMICAS ACERCA DA INTERDISCIPLINARIDADE
DO DADO NA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. In: COSTA, L. C. A. (org.). Dados científicos: estudos práticos, teóricos e epistêmicos, João Pessoa: Ideia, 2020. p. 9-31.
SETZER, V. W. Dado, informação, conhecimento e competência. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, dez. 1999. Disponível em: http://www.dgz.org.br/dez99/Art_01.htm. Acesso em: 13 abr. 2015.
SILVA, I; C. O.; FERNANDES, T. B. Gestão de pessoas em
Unidades de informação fazioli, r. Mídias sociais emserviços de informação. In: SPUDEIT, D. KROEFF, M. S. (org.). Gestão de unidades de informação, São Paulo: FEBAB, 2024
Disponível em: http://repositorio.febab.org.br/items/show/1534. Acesso em: 13 jan. 2024.
SOUZA, D. L. ; SOUSA , J. S. ; FERRUGINI, L.; ZAMBALDE, A. L.
Teorias da aprendizagem e gestão do conhecimento: um alinhamento teórico. RPCA, Rio de Janeiro, v. 7 , n. 4 , out./dez. 2013. Disponível em: https://periodicos.uff.br/pca/article/view/11153. Acesso em: 13 jan. 2024.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. Brasília: Universidade Federal de Brasília, 1967.
SMIRAGLIA, R.P. Instatiation: Toward a Theory. Proceedings of the Conference of Canadian Association for Information Science/L’Association canadienne des sciences de l’information, London, Ontario, Canada, 2005.
STEWART, T. A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
TAKIMOTO, T. Afinal, o que é uma comunidade de prática? 2012. Disponível em: http://www.sbgc.org.br/sbgc/blog/afinal-que-e-uma-comunidade-pratica. Acesso em: 13 jan. 2016.
THEODORSON, G. A.; THEODORSON, A. G. A modern dictionary of sociology. London, Methuen, 1970.
TERRA, J.C.C. Storytelling como ferramenta de gestão. São Paulo. 2009. Disponível em https://pt.slideshare.net/jcterra/storytelling-como-ferramenta-de-gesto. Acesso em 13 jan. 2024.
VON KROGH, G.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Facilitando a criação de conhecimento: reinventado a empresa com o poder da inovação. Rio de Janeiro, 2001
WHALEY, D.L.; MALOTT, R.W. Princípios elementares do comportamento. São Paulo: E.P.U, 1980.
WIIG, K. M. Knowledge Management Foundations - Thinking about Thinking - How People and Organizations Create, Represent, and Use Knowledge. Arlington: Schema, 1993.
WILLIAM, E. G.; MARILYN, H. Psicologia: abordagens atuais. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
ZANCHETT, P. S. Gestão do conhecimento: Uniasselvi, 2016.
