Cidade cosmofóbica?
Crítica contra-colonial à urbanização capitalista
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1678-2593.2025v24n56.76092Palavras-chave:
Direito à cidade, Desenvolvimento Urbano, contra-colonialidade, cosmofobiaResumo
Este ensaio teórico reflete sobre a colonialidade da urbanização capitalista, caracterizada pela “cosmofobia”, a qual exclui outros modos culturais de se viver, de se ocupar o espaço e de se relacionar com o ambiente e a multiplicidade dos seres que o habitam. Revisando conceitos de Lefebvre (2001), Brenner (2018) e Nêgo Bispo (SANTOS, 2023), o texto está dividido em três partes. Inicialmente, discutimos a formulação do direito à cidade como resistência à urbanização neoliberal e problematizamos sua instrumentalização pela lógica da mercantilização e do crescimento econômico. Em seguida, diferenciamos a crítica decolonial acadêmica da crítica contra-colonial quilombola e exploramos o conceito de colonização formulado por Nêgo Bispo. Finalmente, examinamos a visão crítica contra-colonial do pensador quilombola sobre a vida no espaço urbano capitalista, marcada pela cosmofobia e pela desconexão.
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