Por uma nova/velha abordagem para o estudo dos rituais
a contribuição de Frazer
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2025v22n1.74094Resumo
As abordagens sobre os rituais apresentam múltiplas perspectivas e um consenso parece inútil além de impossível de ser alcançado. Ainda que seja de grande importância ter presente que o significado do ritual guarda as marcas culturais locais, é preciso reconhecer que a prática ritualística é universal. A depender das perspectivas que vem da etologia e das ciências cognitivas, ritual é algo muito mais profundo e encontrado em uma ampla variedade de espécies. No caso humano, as abordagens mais intelectualistas apontam para um mecanismo intuitivo que leva à prática dos rituais. Na abordagem da ciência da religião sistemática é possível traçar elementos básicos que apontam para uma conceituação ampla e operativa das práticas ritualísticas. Para tanto, faz-se necessário o uso do método comparativo que englobe uma ampla gama de realidades socioculturais. Embora tenha sido criticado por suas visões evolucionistas, o antropólogo James G. Frazer muito contribuiu para as duas vertentes que aqui utilizamos: o método comparativo e a perspectiva intelectualista. Este artigo se propõe a resgatar as contribuições de Frazer para os estudos de rituais e como essas traziam alguns insights que são discutidos mais apropriadamente hoje pelas ciências cognitivas da religião.
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