Orientações de Ética em Publicação e Declaração sobre Práticas Inadequadas
Todas as pessoas envolvidas nas etapas do processo editorial — autores, editores e avaliadores — devem adotar condutas éticas que expressem o compromisso com a integridade da produção científica e os princípios fundamentais da comunidade acadêmica.
Com a finalidade de proteger os direitos e deveres dos avaliadores, autores e instituições participantes, a análise dos manuscritos submetidos à revista segue os seguintes fundamentos: a) neutralidade; b) imparcialidade; c) transparência; e d) sigilo.
Esses princípios visam reforçar o compromisso com a ética científica e assegurar a credibilidade do conteúdo publicado, mantendo a revista como um espaço sério e confiável para o debate acadêmico.
Nesse contexto, com base nas orientações constantes do Relatório da Comissão de Integridade de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nas Diretrizes de Boas Práticas do COPE para Editores de Periódicos e nas recomendações da Elsevier, a Sudamerica: Revista Internacional de Direitos Humanos estabelece os seguintes critérios éticos para nortear sua atuação editorial:
Autores
Os autores devem apresentar seus estudos de maneira clara, transparente e objetiva, assegurando a descrição precisa dos métodos e a adequada referência bibliográfica, de modo que a pesquisa possa ser replicada por outros estudiosos, se necessário. Resultados fraudulentos ou manipulados, bem como omissões relevantes, são considerados inaceitáveis. As resenhas devem estar atualizadas, refletindo os avanços mais recentes da área. A originalidade é exigência fundamental: não se admite plágio, em nenhuma extensão, nem a submissão simultânea do mesmo trabalho a diferentes periódicos. O autor correspondente deve assegurar que todos os coautores tenham revisado e aprovado a versão final. Trabalhos divulgados anteriormente em servidores de pré-print devem ser comunicados aos editores, o que não impede a submissão à revista, desde que a versão seja inédita no âmbito editorial.
Editores
Compete aos editores julgar os manuscritos com base em sua relevância científica e contribuição para a área de pesquisa, sem uso indevido de informações não publicadas. Todos os textos passarão por verificação com softwares de detecção de plágio e avaliação preliminar (desk review). Caso surjam indícios de má conduta — como manipulação de dados ou imprecisões deliberadas — será instaurado um processo de apuração, com solicitação de esclarecimentos ao(s) autor(es) no prazo de até sete dias. As denúncias serão avaliadas pelo conselho editorial, que decidirá sobre a continuidade ou retratação do trabalho. Se necessário, a decisão será formalizada e uma nota pública será publicada na edição subsequente.
Avaliadores
Os pareceristas devem tratar cada manuscrito com confidencialidade e discrição. Não é permitida a utilização de conteúdo ou informações obtidas durante o processo de avaliação para fins pessoais. Qualquer conflito de interesse deve ser imediatamente comunicado ao editor responsável. As análises devem prezar pela objetividade, com argumentos fundamentados que contribuam para a qualificação do texto. Se o parecerista identificar limitações em sua competência para avaliar determinado tema, deverá informar prontamente a editoria, assegurando que a revisão seja realizada por alguém qualificado e isento.
Conflitos de Interesse
Em consonância com as boas práticas editoriais, a Revista Sudamerica solicita que os pareceristas, ao receberem um manuscrito para avaliação, verifiquem a existência de qualquer das situações que possam configurar conflito de interesse. Caso se confirme alguma dessas situações, a recomendação é que se abstenham da emissão de parecer e comuniquem imediatamente à editoria.
São consideradas situações de conflito de interesse:
a) participação conjunta com o autor na elaboração do trabalho ou em atividades de pesquisa que deram origem ao manuscrito (exemplo: vínculo a um mesmo grupo de pesquisa);
b) relação de orientação ou coorientação (atual ou passada) com o(s) autor(es);
c) existência de interesse pessoal, institucional ou comercial vinculado à publicação do manuscrito;
d) vínculos familiares ou afetivos com algum dos autores;
e) qualquer outra condição que possa comprometer a imparcialidade do parecer.