Revista Ártemis
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<p>A <strong>Revista Ártemis</strong>, de <strong>ISSN 1807-8214 / 2316-5251 (versão impressa)</strong>, é um periódico semestral, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPB. Em julho de 2024, recebeu classificação <strong>Qualis A2</strong>, na última avaliação da CAPES. </p> <p>A revista divulga produção científica no campo dos estudos de gênero, feminismos e sexualidades pelo viés interdisciplinar, abordando fenômenos sociológicos, culturais, análises históricas, literárias, psicológicas, além de estudos interseccionais. O objetivo é contribuir com a construção de novas abordagens teóricas e metodológicas, difundir artigos e pesquisas nacionais e internacionais, resenhas, entrevistas e traduções. </p>UFPBpt-BRRevista Ártemis2316-5251DIREITOS DE AUTOR: O autor retém, sem retrições dos direitos sobre sua obra. DIREITOS DE REUTILIZAÇÃO: A Revista Ártemis adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC atribuição não comercial conforme a Política de Acesso Aberto ao conhecimento adotado pelo Portal de Periódicos da UFPB. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Revista Ártemis. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores. DIREITOS DE DEPÓSITO DOS AUTORES/AUTOARQUIVAMENTO: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Revista Ártemis.Línguas, tradução e o Festival Mix Brasil - entrevista com André Fischer
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André FischerDennys Silva-ReisJânderson Albino Coswosk
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2025-07-172025-07-1739137639210.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74796Um outro olhar sobre a tradução lésbica no Brasil – entrevista com Míriam Martinho
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Míriam MartinhoDennys Silva-ReisJânderson Albino Coswosk
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2025-07-172025-07-1739139340310.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74797Viados eloquentes: a queerificação da tradução literária
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Guillermo BadenesMarcos Bagno
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2025-07-172025-07-1739134835610.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74794Preliminaries: LGBTexts in queer transit and translation
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Dennys Silva-ReisJohn Milton
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2025-07-172025-07-1739135737510.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74795Inqueerir a Tradução a partir do Sul Global
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Dennys Silva-ReisJânderson Albino Coswosk
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2025-07-172025-07-1739131210.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74770Inqueering Translation Studies from the Global South
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Dennys Silva-ReisJânderson Albino Coswosk
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Wellington Júnio Costa
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Marzia D’Amico
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Remo Verdickt
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2025-07-172025-07-17391598110.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74773Por uma tradução sáfica: o caso de Tereza e Isabela , de Violette Leduc
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Jéssica FariasCarmem Druciak
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Orlando Rufino MartinsAna Maria Bicalho
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2025-07-172025-07-1739110312010.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74775O mito queer de Ovídio ou Ífis & Iante: o poder transformador do desejo
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Renata Cazarini de Freitas
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André Luís Leite de MenezesMarie-Hélène Catherine Torres
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Victor Santiago
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Ana Luisa Barbosa RodriguesGustavo Matheus PiresCynthia Beatrice Costa
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Charlie Milo BergoCarolina Alves Magaldi
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Priscila Nascimento PiresBianca de Castro AnaiaSamira Spolidorio
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Thayna Pinheiro FerreiraJanine Pimentel
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Carolina Tavares de CarvalhoTalita SerpaLauro Maia Amorim
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Saionara Figueiredo Santos
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2025-07-172025-07-1739129330710.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74784Queering the Gender Codes in Türkiye: Zeki Müren as a Translational Presence
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Fulya MarmaraZeynep Süter Görgüler
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2025-07-172025-07-1739130832410.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74785Processos de tradução etnográfica das Epistemologias Travestis brasileiras no contexto italiano
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Letizia Patriarca
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2025-07-172025-07-1739132534710.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74786Feminist philosophy: a critical analysis of recent objections
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<p>Este artigo tem o objetivo de analisar algumas objeções recentes à filosofia feminista e fornecer uma resposta a estas críticas. Primeiramente, analisamos os apontamentos de Timothy Crowley, que argumenta, sobretudo, pela impossibilidade de existência de uma filosofia feminista comprometida com verdade e honestidade. Em um segundo momento, analisamos os argumentos de Tuija Pulkkinen, que, embora favorável ao diálogo entre as áreas, defende a manutenção da distinção entre filosofia e feminismo e rejeita a expressão “filosofia feminista”. Por fim, apresentamos alguns argumentos a favor da tese de que o debate sobre a possibilidade da filosofia feminista precisa passar por uma investigação metafilosófica que considere o que já foi produzido nessa área por autoras da filosofia feminista.</p>Rafaela Missaggia VaccariJuliana Oliveira Missaggia
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2025-07-172025-07-1739140442110.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.72517Narrar o sangue, recontar Eva: teologia do corpo e menstruação na literatura infantojuvenil
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<p class="p1">Este artigo tem como objetivo investigar de que maneira a chamada “maldição de Eva” é representada em livros e quadrinhos voltados ao público infantojuvenil, publicados no Brasil entre 2016 e 2021. Compõem o corpus de análise cinco obras que articulam narrativas sobre a menstruação, o corpo feminino e o mito da Criação: <em>O Tesouro de Lilith: uma história sobre a sexualidade, o prazer e o ciclo menstrual</em> (Casanovas, 2016), <em>A Origem do Mundo: uma história cultural da vagina ou a vulva versus o patriarcado</em> (Strömquist, 2018), <em>A Mamãe Sangra</em> (Ramos, 2020), <em>Margarida e o Jardim Florido</em> (Victor, 2020) e <em>Francis</em> (Cioffi, 2021). As quatro primeiras obras ressignificam a figura de Eva por meio de novas narrativas sobre o prazer, o amor, a autonomia sexual e o autocuidado, propondo uma pedagogia do corpo centrada na dignidade e na reconciliação com os ciclos naturais. Em contraponto, <em>Francis</em> retoma o arquétipo da mulher seduzida e expulsa, inscrita na lógica da culpa e da expiação cristã, revelando a persistência de imaginários punitivos sobre o feminino. Concluímos que essas produções, ao recontarem a história de Eva sob múltiplas perspectivas, contribuem para tensionar e transformar os discursos religiosos, pedagógicos e culturais sobre o corpo menstruante, possibilitando a emergência de imaginários mais plurais, poéticos e emancipatórios na literatura infantojuvenil contemporânea.</p>Michelle Brugnera Cruz CechinMaura Jeisper Fernandes VieiraCristianne Maria Famer Rocha
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2025-07-172025-07-1739142244910.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.74769Da “Goddess Religion” ao “Divine Feminine”: o florescimento da espiritualidade feminina a partir da contracultura norte-americana
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<p class="p1">Este artigo busca investigar a transformação histórica da “<em>Goddess Religion</em>” em direção ao “<em>Divine Feminine</em>” ao acompanhar a metamorfose da espiritualidade feminina a partir da segunda metade do século XX. Para construir essa trajetória histórica a partir da pesquisa bibliográfica, foi essencial compreender a gênese da <em>Goddess Religion</em> no contexto da contracultura dos anos 1960 e identificar seus fundamentos e críticas ao longo das décadas seguintes. Nesta empreitada, foram apresentadas influências de movimentos sociais, filosóficos e espirituais, como o Romantismo (Marques, 2023; Capellari, 2007), o fenômeno da “orientalização do Ocidente” (Campbell, 1997), o neopaganismo (Valle, 2020), e a Nova Era (Sousa, 2022), além de elementos ligados às pautas feministas da mesma época (Barros, 2017). O estudo também dialoga com diferentes perspectivas teóricas sobre a <em>Goddess Religion</em> a partir de Stone (2022) e Ruether (2005), ampliando os debates sobre esta temática, além de identificar como esta vertente religiosa preparou o terreno para o <em>Divine Feminine</em>, cuja caracterização foi explorada também por meio de fontes digitais que permitiram uma maior compreensão de seu contexto e significados. Esta jornada busca expandir o conhecimento acadêmico sobre o tema, além de oferecer subsídios para debates sobre movimentos contemporâneos ligados a gênero e espiritualidade.</p>Lídia Noronha PereiraAlícia Madrid Cesar Rezende
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2025-07-172025-07-1739145047110.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.72960“Eu rezo com a força de Deus”: memória e tradição cultural de uma rezadeira do Agreste da Paraíba
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<p class="p1">Este artigo tem como objetivo promover reflexões sobre as práticas de uma rezadeira da cidade de Borborema, cuja permanência desafia os avanços médicos e o mercado de bens simbólicos religiosos, além de ter reflexos tangenciais como a posição de classe das rezadeiras e dos seus frequentadores diante do contexto rural/urbano. Utilizamos como metodologia a história oral de vidas, para nortear um perfil mais aproximado das rezadeiras da região, como também, o levantamento da literatura especializada. Consideramos que atos cotidianos viraram um substrato ao campo político com cultos marianos, cooperação cristã entre patrões e empregados (rurais e urbanos) e de combate às expressões heterodoxas do pensamento capazes de quebrar as tradições religiosas oriundas do período colonial. As entrevistas semiestruturadas permitiram a compreensão tanto da dinâmica das rezas quanto das demandas apresentadas pelos frequentadores diante de males físicos, passíveis de ações da medicina convencional, ou de males atribuídos a condições espirituais referentes aos adoecimentos.</p>Annahid BurnettFrancisco Fagundes de Paiva Neto
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2025-07-172025-07-1739147248710.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.73181Silêncio e (transformação dos) afetos: família, maternidade e luto em Dias de se fazer silêncio, de Camila Maccari
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<p>Neste estudo, propomos analisar como as noções de família e de maternidade, bem como as manifestações do luto atravessam a subjetividade de Maria, personagem do romance <em>Dias de se fazer silêncio</em>, de Camila Maccari (2023). Para tanto, nos valemos das proposições de Studart (1980), Scavone (2001), Prado (2013), Butler (2023b), Suy (2022) e Iaconelli (2023). O enredo tem como foco as experiências de Maria, uma menina de onze anos, sua relação com a ausência da mãe e do pai, a doença terminal de Rui – seu irmão – e o sentimento de culpa por desejar e sentir aquilo que sente. A representação da maternidade, na narrativa, pode ser compreendida a partir das contribuições de Iaconelli (2024), como um dos laços importantes para que uma geração seja capaz de reproduzir corpos e, principalmente, sujeitos, mas não se resume ao que se passa entre uma mãe e seus/suas filhos/as. Nesse sentido, é possível vislumbrar, ao longo do romance, que o vínculo entre a protagonista e sua mãe é marcado pelo silenciamento compulsório, em meio às tarefas domésticas, atravessado pelo sentimento de luto vivenciado por ambas, mas de modo diverso. Dessa forma, ao tecer uma narrativa que toma maternidade e luto como matéria, Maccari (2023) busca representar as inúmeras maneiras e nuances de sentir.</p>Gabriel LemosJair Zandoná
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2025-07-172025-07-1739148850210.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.72964Afetos, sexualidades e ressignificações na(s) África(s) e no(s) Brasil(is): corpos queer of colour
https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/72676
<p>Considerando as complexidades nas formas de vida do continente africano, esse estudo tem por finalidade refletir a respeito das diferentes formas de afetos e sexualidades ressignificadas em alguns desses territórios, bem como suas tradições e modernidade, relações entre os gêneros e performances. A partir de pressupostos teórico-metodológicos, este trabalho pauta-se pela revisão de literatura focando estudos africanos que trazem perspectivas da modernidade em meio a violências de gênero e as ideias de harmonia entre os sexos, sexualidades e afetos, recorrendo a revisão bibliográfica específica e fazendo um contraponto com reflexões do Brasil. Nesse contexto, a poligamia, o casamento, o matriarcado e o papel de gênero são tomados como fenômenos que convivem com a negação das sexualidades homoafetivas e de como estas são invisibilizadas. Nos resultados: “na África não tem destas coisas!”, são vozes que proclamam a heteronormatividade como única possibilidade da relação de afetos no continente, ressignificando a tradição no trato com sexualidades e afetos em territórios africanos. É possível definir o continente africano como desprovido de (homo)sexualidades? É possível estabelecer homogeneidades em suas diferentes culturas e povos?</p>Ineildes Calheiro dos Santos
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2025-07-172025-07-1739150351910.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.72676Performatividade butleriana: a crítica (neo)materialista e as respostas em sua teoria
https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/71414
<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo revisitar a teoria da performatividade de gênero da pessoa filósofa estadunidense Judith Butler, de modo a apresentar pontos de dissidência de sua teoria para o campo dos estudos feministas, de gênero e sexualidade. Para tanto, inicialmente, apresento de forma sistemática as concepções butlerianas de gênero e de performatividade. Em seguida, algumas críticas a essas concepções foram discutidas a partir do filósofo francês Michel Kail (2017), que parte de ponderações suas e da psicanalista francesa Juliet Mitchell, e, ainda, a partir das críticas realizadas pela feminista literária e portuguesa Isabel Magalhães (2010). Por fim, retorno à teoria de Butler, de forma a encontrar possibilidades de tensionamento com as críticas apresentadas, fazendo aqui, portanto, a crítica da crítica – e aqui com base tanto nos argumentos da própria autora como nos de Sara Salih (2013), comentadora de sua obra.</span></p>Danni Conegatti
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2025-07-172025-07-1739152053410.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.71414A participação feminina na política brasileira: entre questões de gênero, entraves e desafios
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<p>A partir da orientação do referencial materialista histórico e dialético, o artigo aqui apresentado tem por objetivo geral refletir, a partir da discussão de gênero, sobre a participação feminina na política brasileira e apontar possíveis entraves e desafios a serem enfrentados. O processo investigativo foi centrado em dados disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral – (TSE) sobre a participação de mulheres no processo eleitoral, cotejados com o referencial teórico indicado. Para a exposição, apresenta-se reflexão acerca da oposição entre os gêneros no modo de produção capitalista e da participação política feminina para a emancipação humana e, por fim, indicam-se desafios para a plena participação política das mulheres no Brasil. As análises indicam que a hegemonia do gênero masculino na representatividade política fragiliza o processo democrático e, consequentemente, interfere nos processos decisórios no país. </p>Aldimara Catarina Brito Delabona BoutinSimone de Fátima Flach
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2025-07-172025-07-1739153555310.22478/ufpb.1887-8214.2025v39n1.72563